Falando de Afetividade na Escola...
Atualmente vivemos em uma sociedade complexa, imersa na tecnologia, nas redes sociais mas carente de educação e afetividade.
A cada dia percebe-se que as crianças vão crescendo sem afetividade tanto em casa, quanto na escola, há uma dificuldade em se demonstrar carinho e amor com o próximo devido ao fato de as crianças já crescerem tão imersos na tecnologia que esquecem de cultivar os valores e aprender as sobre as coisas simples da vida.
Quando falamos em afetividade, lembramos apenas das atitudes de amor, carinho e respeito, mas no universo da escola vai muito além desse contexto.
Segundo Libâneo, os aspectos sócio-emocionais cooperam para a relação
professor-aluno. Esses, de acordo com o autor, referem-se aos vínculos
afetivos entre professor e alunos, bem como às normas e exigências
objetivas que regem o procedimento dos alunos.
As boas inter-relações promovem um ambiente mais agradável e com isso
possibilitam a oportunidade de um processo de ensino aprendizagem mais
eficaz. Boas relações se manifestam por meio de diálogo, troca,
paciência, compreensão, tolerância.
Com isso, a afetividade constitui- se então como facilitadora do processo ensino aprendizagem em que o aluno passa a ser alvo da empatia do professor, que ao apoderar se desse recurso sente- se estimulado a desenvolver uma prática pedagógica direcionada ao aluno.
A afetividade não é somente um instrumento para garantir paz na escola ou sucesso na relação professor aluno, ela se torna uma grande aliada no combate as situações de bulliyng na escola, pois alunos carinhosos, abertos a aprender o próximo provavelmente terão poucas atitudes de violência verbal e não-verbal na escola.
Ainda há muito o que se discutir sobre este tema, este texto é apenas uma provocação do que pode ser discutido na escola para combater o bullyng e tornar mais harmônico o ambiente escolar tanto entre professor e aluno como também entre aluno e aluno.
Por: Caroline Pereira
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