domingo, 3 de agosto de 2014

Mas o que é Portifólio? Texto muito interessante!


Bom pessoal, esse é um assunto que desperta muita cuirosidade e achei este artigo muito interessante e acho que as idéias são válidas para quem quer construir portifólio em qualquer profissão!



PORTFOLIO – TÉCNICAS, DICAS E EXEMPLOS DE CRIAÇÃO (ATUALIZADO)
Publicado em 20/07/2008 , por DanieleVSilva , na categoria Elementos e técnicas, Webdesign

(atualizado com novos exemplos)
Projetar seu portfolio é provavelmente a coisa mais frustrante do mundo.
Todos os colegas com quem conversei falam da dificuldade de concluir e das dezenas de vezes que abandonam e recomeçam.
Esse meu site mesmo, que além de blog, serve como portfolio passou por umas 4 tentativas até terminar desse jeito, ele inclusive chegou a ser rosa e com florzinhas coloridas, mas todos as versões estavam mal acabadas do tipo “vamos deixar assim por enquanto”. E confesso que ainda não estou completamente satisfeita com a versão atual, tenho idéias novas pra ele todos os dias…
Evidentemente é a nossa ligação com o trabalho que prejudica o julgamento na hora da criação.
As pessoas com quem converso e que reclamam de seus portfolios geralmente o fazem por motivos pequenos, por um perfeccionismo quase sem explicação. Em muitos casos o trabalho é fantástico, mas pra ele ainda falta alguma coisa… É quase uma lei básica da natureza “todos devem estar insatisfeitos com o próprio portfolio”….


EM PRIMEIRO LUGAR O QUE É UM PORTFÓLIO?
Basicamente é a forma de tornar seus trabalhos portáteis. É tê-los em mãos, reunidos em um só lugar (pasta, web, cd) para uma exibição rápida quando necessário. Através do portfolio, entre outras coisas, as empresas contratantes tem a chance de avaliar e traçar uma linha da sua evolução e crescimento profissional.
Como era o trabalho dele em 2000? E em 2006? Quanto o profissional evoluiu com relação ao mercado? Ele conseguiu acompanhar? As respostas para essas perguntas devem estar no seu portfolio


COMO COMEÇAR?
Do começo é claro, projetando, criando o layout. Nós sempre ouvimos falar do quanto é importante inovar e investir em coisas diferentes, mas na hora de criar um portfolio temos que ter certeza absoluta do que pretendemos alcançar com ele, e torná-lo familiar ao publico alvo.
Se você é programador, mostre programação, se vc trabalha com flash e interação, mostre isso! Se você que ser contratado como designer “layout em primeiro lugar” e assim por diante.
Não pense em trabalhar um portfolio com animações incríveis e interação absurdamente maluca se vc deseja trabalhar com padrões web…. Não faz sentido algum…. Já vi pessoas sendo criticadas por construir um portfolio em flash pois não era acessível a certas situações, mas o criador só trabalhava com flash! E muito bem por sinal! ele buscava uma colocação nessa área, porque ele tentaria usar de outras ferramentas e acabar prejudicando o resultado? É tudo uma questão de caso….
Voltando ao layout: Lembre-se que o portfolio será o seu conhecimento técnico aliado a sua capacidade de resolver problemas.
Você pode e deve seguir um conceito, mas quanto menos especifico ele for, mais amplo será seu publico alvo (evidentemente). Se você escolhe um estilo distressed dificilmente vai encher os olhos de uma empresa voltada para o desenvolvimento de sites corporativos e de negócios. Então tente ser neutro, mas sem ser previsível ou básico demais.

O QUE COLOCAR?
No portfolio digital você não vai poder estar ao lado para apresentar as peças e escolher a ordem que o contratante deve navegar, qual trabalho ver primeiro, etc, então todo o conteúdo deve ser agradável e interessante, pois eles podem começar de qualquer lugar, se, de inicio, se depararem com um longo texto sobre a sua infancia e as maravilhas do lugar onde nasceu, pode ser que nem cheguem a ver os trabalhos.
É importante constar informações resumidas de localização, contato, conhecimentos, formação acadêmica, áreas de interesse e seu currículo pra download.
É no currículo que as informações acima devem ser detalhadas, se o contratante quiser detalhes, é lá que ele vai procurar.
No portfolio, exponha o suficiente para despertar o interesse, mas não se esqueça que ele não substitui o currículo, apenas complementa. Muitas vezes o setor que analisa os concorrentes não é o mesmo que contrata, então é sempre necessário uma versão de fácil impressão que possa ser apresentada a parte competente.


E OS TRABALHOS?
Antes de começar esse artigo, eu dei uma procurada pela net para ver o que as pessoas estavam dizendo a respeito, e encontrei coisas bem interessantes como no webinsider.
Em geral as pessoas sugerem que se monte um portfolio apenas com seus melhores trabalhos alguns sugerem começar pelos seus 3 melhores. Eu penso que essa não é a melhor idéia.
Como falei no inicio, o portfolio deve mostrar a sua evolução como profissional e a sua capacidade de aprendizado.
Exponha o maior número de casos possível, ordene por ano de criação, deixando os mais recentes primeiro, é provável que esses sejam os melhores, então não há porque temer. Se não forem, faça um breve estudo do caso, explique suas dificuldade e como você trabalhou para superá-las, esclareça o que o impediu de atingir seu potencial, se foram exigências do cliente, publico alvo, dificuldades técnicas ou de equipe, investimento financeiro. Se o problema for o cliente, aquele tipo que gosta de alterações que comprometem todo o trabalho, seja critico no estudo do caso, mas nunca seja ofensivo.
E como eu falei, exponha o maior número de trabalhos possível, mostre não só a sua capacidade criativa, mas também a sua experiência profissional.


TÁ, MAS E EU QUE AINDA NÃO TENHO NENHUM CLIENTE?
Eu encontrei muitas pessoas com essa dificuldade: como criar um portfolio se eu estou começando agora e ainda não tenho trabalhos pra mostrar?
O melhor jeito é criar e criar e criar.
Desenvolva sites para amigos e familiares, eu quando estava começando, costumava dar sites de presente de aniversário, fazia uma especie de fotolog comemorativo, foi assim que comecei a aprender o tratamento de fotos.
Fã clube também é uma ótima sugestão. Normalmente eles tem fotos maravilhosas de artistas e fáceis de trabalhar, vai agregar valor a sua apresentação e ao mesmo tempo alegrar o pessoal que se dedica ao artista.
Outra opção que me agrada muito são as ongs, ao mesmo tempo que você ganha portfolio, ajuda o desenvolvimento dos projetos sociais.
Em último caso existe a opção de inventar empresas. Se você tem uma idéia pra sapataria, por exemplo, mas não tem um cliente, desenvolva o site, hospede no seu domínio e dê a ela um nome como “Sapataria seu nome aqui” para deixar evidente que essa empresa não existe. Mais tarde você pode até conseguir vender o layout pra alguma empresa do ramo.
POR FIM…
…Essas são as técnicas que sugiro pra montagem de um portfolio, pois esse artigo já se prolongou demais. Nas próximas semanas pretendo escrever uma segunda parte abordando idéias que podem ser agregadas ao portfolio, tendências, diferenciais e como divulgá-lo depois de pronto.
Para essa seleção de sites eu procurei escolher trabalhos com elementos bem distintos. Espero que seja inspirador pra vc que está procurando uma forma diferente de expor seu trabalho.

Boa sorte!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Decreto Importante


Decreto de Dilma torna consulta pública obrigatória - 31/05/2014 - Poder - Folha de S.Paulo 13/06/14 13:44
http://tools.folha.com.br/print?site=emcimadahora&url=http://www1.…1463162-decreto-de-dilma-torna-consulta-publica-obrigatoria.shtml Página 1 de 2


Decreto de Dilma torna consulta pública

obrigatória
MATHEUS LEITÃO
MARIANA HAUBERT
DE BRASÍLIA
31/05/2014 12h06


Às vésperas da eleição, a presidente Dilma Rousseff baixou decreto obrigando que

órgãos do governo façam "consulta pública" antes de decidir sobre temas de interesse
da "sociedade civil".
A decisão vale para todos os "órgãos e entidades da administração pública federal direta
e indireta", o que inclui ministérios, autarquias e até agências reguladoras.
A norma instituiu a chamada Política Nacional de Participação Social (PNPS), com o
objetivo de "consolidar a participação social como método de governo" e aprimorar "a
relação do governo federal com a sociedade".
Assinado no último 26 de maio, o decreto determina que sejam criados conselhos, a
realização de conferências nacionais, audiências, entre outras sete formas de diálogo
com a sociedade, para fazer consultas públicas antes de tomar decisões sobre temas de
interesse da "sociedade civil".
Os dez formatos de atuação da Política Nacional de Participação Social serão, além dos
conselhos, conferências e audiências, por iniciativas próprias da sociedade civil,
comissões de políticas, ouvidorias, mesas de diálogos, fóruns, ambientes virtuais de
participação social e consultas públicas.
A Secretaria-Geral da Presidência da República, comandada pelo ministro Gilberto
Carvalho, será responsável por acompanhar e orientar a implementação da PNPS em
todo o governo federal.
De acordo com o decreto, todo cidadão poderá participar desses formatos de diálogos,
"além de movimentos sociais, institucionalizados e não institucionalizados".
Carvalho sempre representou a ponte dos governos petistas, seja do ex-presidente Lula
como de Dilma, com os movimentos sociais.
REAÇÃO
O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou um Projeto de
Decreto Legislativo para derrubar a decisão do governo. O deputado ainda cogita
acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) contra o que definiu de "medida
antidemocrática".
Decreto de Dilma torna consulta pública obrigatória - 31/05/2014 - Poder - Folha de S.Paulo 13/06/14 13:44
http://tools.folha.com.br/print?site=emcimadahora&url=http://www1.…1463162-decreto-de-dilma-torna-consulta-publica-obrigatoria.shtml Página 2 de 2
Para ele, o decreto é "um eufemismo para o aparelhamento ideológico por meio de
movimentos sociais, filiados ao PT e sindicalistas ligados ao governo". "É uma invasão à
esfera de competência do parlamento brasileiro e uma afronta à ordem constitucional do
País", disse.
Colega de partido, o deputado Ronaldo Caiado (GO) afirmou que o PT tenta implantar
um "sistema bolivariano" no país. "O PT age no sentido de criar um sistema paralelo de
poder como Hugo Chávez fez na Venezuela que tenta vender a ideia de participação
popular para depois ter suporte para implantar o sistema bolivariano no País", disse.
O diretor de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência, Pedro Pontual,
rebate as acusações e afirma ser "exatamente o contrário".
Segundo ele, o Conselho Nacional de Saúde, criado em 1937, foi o primeiro nesse
modelo e, agora, o decreto apenas institucionaliza esse formato de diálogo com a
sociedade.


Endereço da página:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/05/1463162-decreto-de-dilma-torna-consulta-publicaobrigatoria.
shtml


terça-feira, 27 de maio de 2014

O tema dessa semana é design universal...


DESIGN UNIVERSAL E ACESSIBILIDADE

De acordo com Dias (2006), design universal é o processo de criar produtos, comercialmente viáveis, que possam ser usados por pessoas com as mais variadas habilidades, operando em diversas situações, incluir questões sociais, históricas, antropológicas, econômicas, princípios de ergonomia e usabilidade, entre outros, ou seja livre de barreiras para dar acessibilidade a pessoas com deficiência.
O termo design universal foi usado pela primeira vez por Ron Mace, nos anos 70 em relação à área de Arquitetura. Com o passar dos anos, sua aplicação se ampliou a outros ramos técnicos, acadêmicos e profissionais, no desenvolvimento de produtos ao consumidor, incluindo, mais recentemente, produtos de telecomunicações e de tecnologia da informação. 
As tecnologias assistivas são todo e qualquer item, equipamento, sistema ou produto que auxilia o portador de deficiência a realizar atividades, antes quase impossíveis ou muito difíceis de serem realizadas, proporcionando assim, uma vida mais produtiva, independente, agradável e bem sucedida. Tecnologia Assistiva ainda é um termo ainda novo que agrupa dispositivos, técnicas  e processos que podem prover assistência ou reabilitação para pessoas com algum tipo de deficiência, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão.
Um grande grupo de pessoas portadoras de necessidades especiais pode ser beneficiado por produtos mais flexíveis mesmo não sendo as únicas a serem beneficiados. O exemplo de pessoas:
Sem visão: Atendem pessoas cegas e outras cujos olhos podem estar exercendo outras atividades ou em ambientes escuros.
Visão Limitada: Repara momentaneamente deficiência visual, pessoas que estejam trabalhando em ambientes esfumaçados ou com monitores de vídeo de baixa resolução.
Sem audição: Atende pessoas surdas, pessoas estejam em ambientes extremamente barulhentos, em silêncio forçados ou com ouvidos atentos as outras atividades ou com audição limitada.
Para fácil acesso a navegação de usuário por informações utilizando controles é outro objetivo do design universal. Com isso as pessoas com necessidades especiais podem ter dificuldade na operação de produtos com eficiência e eficácia se o uso na navegação de seus controles não forem bem compreendidos e manuseados.
Diante deste contexto do design universal, entende-se então que acessibilidade é a capacidade de produto ser flexível o suficiente para atender ás  necessidades e preferências para o maior numero de pessoas possíveis, além de ser compatível com tecnologias assistivas usadas por pessoas com necessidades especiais, visando assim a eliminação de barreiras.
Na Web a acessibilidade é a prática inclusiva de fazer Web sites que possam ser utilizados por todas as pessoas sendo elas deficientes ou não, percebe-se que quando o sites são corretamente arquitetados, todos os usuários podem ter igual acesso a informação. Dias (2006), complementa a ideia dizendo que acessibilidade na Web significa que qualquer pessoa, usando qualquer tipo de tecnologia de navegação deve ser capaz de interagir com qualquer site, compreendendo inteiramente as informações nele apresentadas e que o problema da acessibilidade na Web não afeta apenas os usuários deficientes. 


REFERÊNCIAS

DIAS, Cláudia. Usabilidade  na Web: criando portais mais acessíveis, 2ªedição. Alta books, Brasília, 2006.



segunda-feira, 19 de maio de 2014

E o tema da semana é: Avaliação Heuristíca



Falando um pouco sobre a Avaliação Heurístíca...Um método bastante útil para avaliar sites a nível de Usabilidade e Acessibilidade


Atualmente, com o avanço da internet nos últimos anos, percebe-se uma quantidade infinita de sites na rede, porém muitos desses sites não passaram por um critério rigoroso de avaliação, já que muitos possuem conteúdos massantes, desatualizados, interfaces poluídas e carregadas de informação. A acessibilidade e usabilidade propõe que os sites sejam claros, facilite a navegação para o usuário, possuam poucos erros ou quase nenhum, enfim dentre outras características.

Um método que proporciona a detecção desses erros explícitos muitos sites apresentam e a possibilidade de corrigi-los é a Avaliação Heurística.

A Avaliação Heurística é um método de inspeção utilizado por arquitetos de informação e designer de interação para realizar testes de usabilidade em interfaces de modo rápido, barato e fácil.

Segundo Jakob Nielsen, um cientista dinamarquês de computação, “o objetivo da avaliação heurística é encontrar os problemas de utilização na concepção de modo que eles podem ser atendidos como parte de um processo iterativo de design.” (Nielsen, 2005).

A analise heurística é a análise da interação homem computador (HCI). Exatamente por ser o elo entre o Homem e o Computador, as interfaces, pautadas nas heurísticas, definem o eixo que deve ser considerado como primordial para o desenvolvimento de websites e, em seu bojo, é necessário considerar os elementos relacionados à sua adequada estruturação: Arquitetura da Informação, Arquitetura de Design, Navegabilidade, Conteúdo e Interatividade, que relacionados entre si, definem a usabilidade de um websites.

As dez heurísticas são as seguintes: Visibilidade do status do sistema; compatibilidade entre sistema e mundo real; controle e liberdade para o usuário; consistência e padrões; prevenção de erro; reconhecimento em lugar de lembrança; flexibilidade e eficiência de uso; projeto minimalista e estético; auxiliar os usuários a reconhecer; diagnosticar e recuperar erros e ajuda e documentação.

Essas heurísticas ajudam a prevenir possíveis erros, o design na interface, ou se o site já está pronto, possibilita que seja realizada uma avaliação para corrigir os erros encontrados e para acrescentar algum item que esteja faltando ou fora dos padrões sugeridos pelo cientista Nielsen.

Acredita-se que pode ser feita uma boa avaliação heurística em alguns sites, devido a interface possuir bastante pontos positivos de acordo com  os critérios ergonômicos de Bastien e Scapin (1993), apresentando informações claras, interatividade, sistema de busca e links que podem ajudar o usuário a encontrar o que procura, a interface também diminui os passos para que o usuário realize uma tarefa no site, dentre outras ações.

Diante destas características iniciais, sugere-se realizar os testes de usabilidade de acordo com as heurísticas de Nielsen e são selecionados de 3 a 5 avaliadores para realizar as tarefas.  As avaliações foram feitas pelos integrantes da equipe que avaliaram o site, observando os critérios de avaliação que são os seguintes:

0 – Não é considerado, totalmente, um problema de usabilidade

1 – Problema apenas estético: não necessita ser consertado a menos que tenha tempo extra disponível no projeto.

2 – Problema menor de usabilidade: o conserto deste problema deverá ser baixa prioridade.

3 – Problema maior de usabilidade: é importante conserta-lo, para isso deverá ser dado alta prioridade.

4 – Catástrofe de usabilidade: é obrigatório conserta-lo, antes do produto ser divulgado.

Com isso, percebe-se que é importante fazer um trabalho como esse, pois o profissional da área de informática e multimídias deve sempre buscar qualidade ao realizar trabalhos que envolvam produção ou avaliação de interfaces e que conhecer as ferramentas ou métodos que possibilitem desde qualidades básicas como funcionalidade, confiabilidade e segurança de uso, flexibilidade, adaptabilidade e facilidade de entendimento proporcionam realizar bons trabalhos futuros.


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Confira o Tweet de @RecitoClarice: https://twitter.com/RecitoClarice/status/463486574328811520

domingo, 13 de abril de 2014

Que tal falar um pouco sobre a questão da avaliação no Ensino Superior? Questão que envolve polêmicas, pois mostra que avaliar não é uma tarefa simples mas extremamente complexa...



Conversando sobre : Instrumentos e técnicas  de avaliação na Educação

Dialogando com alguns autores percebe-se que a avaliação é um processo de coleta de dados sobre a aprendizagem e tem por objetivo analisar o progresso dos estudantes  com vistas à  tomada de decisões quanto ao que fazer para garantir que a aprendizagem seja  cada vez mais efetiva. Para obter essas informações, podem ser utilizadas várias técnicas dependendo dos objetivos e da natureza do componente curricular que está sendo avaliado.
Auto-avaliação
Consiste na formulação de alguns critérios  de avaliação para que o próprio estudante analise criticamente sua  aprendizagem no decorrer de um período. Nas primeiras vezes em que forem convidados a se auto-avaliarem,  é possível que os estudantes apresentem algumas dificuldades e inibições ou que  reproduzam o estereótipo que entende a avaliação como uma nota e procurem se avaliar de maneira excessivamente  positiva para direcionar o olhar do professor rumo a uma nota alta.Mas no decorrer dop rocesso, se o professor orientar claramente os alunos acerca do objetivo desse trabalho, estes vão desenvolvendo a autonomia e sendo cada vez mais críticos na auto-avaliação. Segundo Sant’Anna, graças à auto-avaliação os alunos adquirem uma capacidade cada vez maior de analisar suas próprias aptidões, atitudes, comportamentos, pontos fortes, necessidades e êxito na consecução de  propósitos. 
Apresentação oral
Uma das atividades de cunho avaliativo, a apresentação oral objetiva avaliar o domínio do conteúdo pelo aluno ou pela equipe, alem das habilidades de uso da língua portuguesa com clareza e coerência. É importante que o decente estabeleça critérios para avaliação desse tipo de atividade, de modo a garantir um certo nível de objetividade.
 Trabalhos em Grupo
A avaliação de trabalhos em grupo exige alguns cuidados. Inicialmente é preciso ter claro que, já no momento da explicação do trabalho para a turma, é estabelecida a possibilidade de uma avaliação criteriosa que realmente contribua para a aprendizagem. É necessário tomar alguns cuidados, tais  como  deixar clara a razão do trabalho, apresentar os objetivos que se pretende alcançar com a sua execução,  contextualizar o trabalho, estabelecer seus limites e extensão, produzir cronograma, explicar desde o início, quais serão os critérios  de avaliação dentre outros.
No decorrer das aulas, será necessário  também orientar o planejamento e execução do trabalho. É muito importante que se exija o desenvolvimento de uma problematização e não apenas a pesquisa de um tema na biblioteca.
O estabelecimento de critérios de avaliação negociados com a turma já no momento da solicitação também é muito importante. Os trabalhos em grupo podem ter ainda caráter prático, como no caso de realização de experiências ou testes em laboratório, planejamento de ações, manipulação de aparelhos ou ferramentas, simulação de tarefas, construção ou orientação de um produto (peça publicitária, maquete, planta,projeto, etc.), dentre outros.
Produção de textos
Trata-se de avaliação de resumos, fichamentos, resenhas, relatórios ou de outros textos nos quais o estudante precise expressar uma construção própria sobre um tema ou uma problematização, como ocorre na produção de um artigo.
Em todos os casos é importante verificar  a adequação de texto à proposta. Dito de outra forma, se o solicitado for uma resenha, o texto precisa ter a estrutura de uma resenha e não de um resumo. Mas, não basta supor que os alunos conheçam cada um desses modelos. É importante retomar as características e a estrutura dos textos com os alunos no momento de sua solicitação: qual a estrutura deles,que características devem ter, a adequação às normas técnicas, as referências básicas que devem orientar a produção, etc. Mas uma vez,  insistimos que é no momento do ensino que se garante uma produção e,  portanto uma avaliação que favorece a aprendizagem.
Portfólio
O objetivo principal do portifólio é demonstrar o processo e, por isso mesmo, não elimina a necessidade de propor aos alunos momentos em que são chamados a fazer sínteses de suas aprendizagens. Por outro lado, para que possa realmente cumprir a função de orientar a aprendizagem dos alunos e o trabalho do professor- mostrando-lhe o que ainda precisa ser retomado-, precisa ser verificado periodicamente.
Trabalhos de pesquisas
No ensino superior, os trabalhos de pesquisa devem assumir característica de busca autônoma do conhecimento. Por isso, não podem de modo algum, configurar-se como mera “pesquisa sobre...”. Cabe ao docente encaminhar as pesquisar a partir uma problematização, como fundamento para análise de um caso, como referência para análise do pensamento de um autor etc.

Aplicação de provas
Consiste em um momento no qual o estudante  deve “provar” que adquiriu o conhecimento trabalhado num período de tempo. Por se tratar de uma situação pontual, é importante  que seja relativizada e compreendida como um elemento de reflexão para professor e aluno. Após a correção, a prova deve ser comentada com os alunos, pois só assim se transformará em elemento de aprendizagem.
Toda discussão a cerca do papel  e da importância da avaliação como processo não descarta a utilização das provas,principalmente no caso em que o professor tem poucas horas/aulas com a turma em questão, o que relativamente comum no ensino superior. Mas como nos lembra Moretto, a prova precisa ser transformada num momento privilegiado de estudo e deixar de ser um acerto de contas entre professor e aluno.
Avaliar exige uma postura crítica e reflexiva envolvendo todos os sujeitos que dela participam, pois ser cidadão não é só estar inserido nas práticas sociais, mas também saber intervir, sobre elas.
A avaliação implica um encontro com os outros, como pessoas, e se concretiza em projeto de melhoramento que sirva para potencializar os professores por meio do diálogo e reflexão de sua prática.  Entendida assim, não é uma simples metodologia, mas uma filosofia que define aspectos essenciais que se apóiam em uma teoria do sujeito, da escola, da sociedade, dos valores e do conhecimento. (ENRIQUEZ& MARTINEZ apud Sobrinho,2000:p.172)
Avaliação diagnóstica
É um instrumento do nível de conhecimento que o aluno possui, que visa detectar a presença ou a ausência do conhecimento do mesmo. O diagnóstico se constitui de uma sondagem da situação de vivências e desenvolvimento de cada pessoa envolvida no processo. A avaliação diagnóstica leva em consideração todos os elementos e as circunstâncias que fazem parte daquela realidade.
Segundo uma crítica recorrente, o professor só realiza a avaliação diagnóstica quando parte da concepção de que nenhum ser humano é igual ao outro,cada ser é único na sua singularidade e relevância.
Diante de tal entendimento, a relação entre professor e aluno deve se dar por meio de uma prática dialética,na troca entre ambos os participantes do processo do conhecimento.
Avaliação formativa
Tem como preocupação central coletar dados para reorientar os processos de ensino e de aprendizagem. Empregada durante todo o processo considera todos os aspectos educacionais e permite a continuidade ou redimensionamento do processo de ensino.
Uma avaliação formativa deve ter como sede principal os fins da instituição, o que pressupõe a necessidade de compreender os meios para atingi-los. Estamos diante de um fenômeno epistemológico que significa, ao mesmo tempo, limite e potencialidade É limite porque temos que nos deter aos fins que queremos alcançar, enredando-se na circularidade hermenêutica, e é potencialidade porque precisamos compreender os meios, estruturá-los e fundamentá-los com coerência diante uma realidade complexa. A intencionalidade construtiva facilita a passagem da atitude passiva ante a mera posição participativa, que é facilitada por esse tipo de propedêutica, buscando lógicas humanísticas e criticas de um processo formativo.
Este tipo de avaliação fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais, que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender, prezando uma educação continuada. Somente neste contexto, é possível falar em avaliação inicial e final, que contribui para o desenvolvimento das capacidades dos  alunos e amplia a qualidade de ensino, prevendo-se que os sujeitos possuem ritmos  e processos de aprendizagem diferentes. 
Avaliação Mediadora
Trabalha os mesmos princípios e fundamentos da avaliação formativa. Tem como principal enfoque mediar e intervir de modo que ajude o aluno a progredir e superar suas dificuldades. Introduz a problemática do erro em perspectiva dialógica e construtiva, refletindo o paradigma positivista da avaliação, encaminhando o indivíduo à superação e ao enriquecimento do conhecimento.
A tarefa da educação deve estar embasada na dinâmica de ajudar o educando a desenvolver reflexivamente formas de pensamentos consideradas relevantes na sociedade e, mais que isso, partir da perspectiva de descobrir o que sabe, quem aprende e o modo como assimilou tais conhecimentos.
A avaliação formativa considera os aspectos cognitivos e evolutivos do ser humano,  fundamentando-se em seus processos afetivos, relacionais e de aprendizagem e concretizando-se em seus aspectos funcionais e significativos dos  diversos contextos de aprendizagem para a vida para  efetiva reforma de ensino.
A avaliação formativa é avaliação  reflexiva, que propicia ao aprendiz perceber e ser dono do seu processo de aprendizado, dinamizando a oportunidade de ação-reflexão, de criação e reformulação.


sexta-feira, 14 de março de 2014

É hoje! O dia da Poesia

Olá pessoal venho compartilhar este post, pois hoje é o dia da poesia e não podemos deixar de agradecer a todos os poetas que fazem bom uso deste bem que nos apresentou a tantos bons poetas e pensadores!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Redes sociais:alguns pontos positivos e negativos

Atualmente somos a todo o tempo monitorados e bombardeados de informações pelas mídias sociais, desde uma ligação no celular até uma postagem em uma rede social. Com tantas novidades no mundo tecnológico como o surgimento de novos aplicativos, novas mídias,  enfim fica realmente dificil não se inserir neste meio, até porque é um meio bastante atraente. Além do encantamento provocado pelas novas tecnologias e novas redes sociais o  que cada dia fica mais perceptível é que as pessoas não sabem como utilizar as redes, muitas vezes elas acabam se tornando ferramentas de exibição social, ou seja, se tornam apenas um mecanismo de disposição de fotos cotidianas, status quo, mostras de sentimentos, entre outras coisas. Devido a este mau uso das redes sociais por parte de algumas pessoas, muitas pessoas tem sofrido ou até morrido, já que  quando o indivíduo posta uma foto em uma rede ele raramente pensa direito na legenda que coloca para a foto. Percebe-se também que a infância está sendo tomada por este acesso as redes sociais, onde a criança não sabe mais brincar na rua, nem conversar com os colegas de sala, pois os seus colegas estão conectados e que os mesmos estão conectados mais do que uma pessoa adulta. Aí uma coisa qie pode ser citada é que a criança não brimca mais na rua devido a violência e é melhor ela está condicionada a uma tecnologia do que se expondo na rua, como por exemplo jogando no computador ou "bisbilhotando" o celular da mamãe,  mas discutir a questão da violência não é o meu foco agora. Voltando a questão da tecnologia, viaualiza-se que com o aumento da acessibilidade aos celulares, notebooks, tecnologias de última geração tem provocado essa onda que vou chamar de "fissura tecnológica", vejo isso como uma coisa boa, porém percebo que muitas pessoas ainda não estão preparadas para  o bom uso das tecnologias,  principalmente das redes sociais.  É visível  nas redes mas postagens,  os dizeres falsos, as exibições de status quo e além disso outro fator que vem preocupando é que as pessoas estão perdendo o habito de ler e de escrever uma palavra até o final,  atitude essa que reflete na escola e no ensino superior,  pois hoje  dia não saber escrever um bom texto acaba extinguindo a pessoa de ótimas oportunidades desde o ingresso a um curso superior até uma oportunidade de emprego.  Por isso é importante ficarmos atentos ao que postamos nas redes sociais e como as usamos neste atual contexto.