terça-feira, 27 de maio de 2014

O tema dessa semana é design universal...


DESIGN UNIVERSAL E ACESSIBILIDADE

De acordo com Dias (2006), design universal é o processo de criar produtos, comercialmente viáveis, que possam ser usados por pessoas com as mais variadas habilidades, operando em diversas situações, incluir questões sociais, históricas, antropológicas, econômicas, princípios de ergonomia e usabilidade, entre outros, ou seja livre de barreiras para dar acessibilidade a pessoas com deficiência.
O termo design universal foi usado pela primeira vez por Ron Mace, nos anos 70 em relação à área de Arquitetura. Com o passar dos anos, sua aplicação se ampliou a outros ramos técnicos, acadêmicos e profissionais, no desenvolvimento de produtos ao consumidor, incluindo, mais recentemente, produtos de telecomunicações e de tecnologia da informação. 
As tecnologias assistivas são todo e qualquer item, equipamento, sistema ou produto que auxilia o portador de deficiência a realizar atividades, antes quase impossíveis ou muito difíceis de serem realizadas, proporcionando assim, uma vida mais produtiva, independente, agradável e bem sucedida. Tecnologia Assistiva ainda é um termo ainda novo que agrupa dispositivos, técnicas  e processos que podem prover assistência ou reabilitação para pessoas com algum tipo de deficiência, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão.
Um grande grupo de pessoas portadoras de necessidades especiais pode ser beneficiado por produtos mais flexíveis mesmo não sendo as únicas a serem beneficiados. O exemplo de pessoas:
Sem visão: Atendem pessoas cegas e outras cujos olhos podem estar exercendo outras atividades ou em ambientes escuros.
Visão Limitada: Repara momentaneamente deficiência visual, pessoas que estejam trabalhando em ambientes esfumaçados ou com monitores de vídeo de baixa resolução.
Sem audição: Atende pessoas surdas, pessoas estejam em ambientes extremamente barulhentos, em silêncio forçados ou com ouvidos atentos as outras atividades ou com audição limitada.
Para fácil acesso a navegação de usuário por informações utilizando controles é outro objetivo do design universal. Com isso as pessoas com necessidades especiais podem ter dificuldade na operação de produtos com eficiência e eficácia se o uso na navegação de seus controles não forem bem compreendidos e manuseados.
Diante deste contexto do design universal, entende-se então que acessibilidade é a capacidade de produto ser flexível o suficiente para atender ás  necessidades e preferências para o maior numero de pessoas possíveis, além de ser compatível com tecnologias assistivas usadas por pessoas com necessidades especiais, visando assim a eliminação de barreiras.
Na Web a acessibilidade é a prática inclusiva de fazer Web sites que possam ser utilizados por todas as pessoas sendo elas deficientes ou não, percebe-se que quando o sites são corretamente arquitetados, todos os usuários podem ter igual acesso a informação. Dias (2006), complementa a ideia dizendo que acessibilidade na Web significa que qualquer pessoa, usando qualquer tipo de tecnologia de navegação deve ser capaz de interagir com qualquer site, compreendendo inteiramente as informações nele apresentadas e que o problema da acessibilidade na Web não afeta apenas os usuários deficientes. 


REFERÊNCIAS

DIAS, Cláudia. Usabilidade  na Web: criando portais mais acessíveis, 2ªedição. Alta books, Brasília, 2006.



segunda-feira, 19 de maio de 2014

E o tema da semana é: Avaliação Heuristíca



Falando um pouco sobre a Avaliação Heurístíca...Um método bastante útil para avaliar sites a nível de Usabilidade e Acessibilidade


Atualmente, com o avanço da internet nos últimos anos, percebe-se uma quantidade infinita de sites na rede, porém muitos desses sites não passaram por um critério rigoroso de avaliação, já que muitos possuem conteúdos massantes, desatualizados, interfaces poluídas e carregadas de informação. A acessibilidade e usabilidade propõe que os sites sejam claros, facilite a navegação para o usuário, possuam poucos erros ou quase nenhum, enfim dentre outras características.

Um método que proporciona a detecção desses erros explícitos muitos sites apresentam e a possibilidade de corrigi-los é a Avaliação Heurística.

A Avaliação Heurística é um método de inspeção utilizado por arquitetos de informação e designer de interação para realizar testes de usabilidade em interfaces de modo rápido, barato e fácil.

Segundo Jakob Nielsen, um cientista dinamarquês de computação, “o objetivo da avaliação heurística é encontrar os problemas de utilização na concepção de modo que eles podem ser atendidos como parte de um processo iterativo de design.” (Nielsen, 2005).

A analise heurística é a análise da interação homem computador (HCI). Exatamente por ser o elo entre o Homem e o Computador, as interfaces, pautadas nas heurísticas, definem o eixo que deve ser considerado como primordial para o desenvolvimento de websites e, em seu bojo, é necessário considerar os elementos relacionados à sua adequada estruturação: Arquitetura da Informação, Arquitetura de Design, Navegabilidade, Conteúdo e Interatividade, que relacionados entre si, definem a usabilidade de um websites.

As dez heurísticas são as seguintes: Visibilidade do status do sistema; compatibilidade entre sistema e mundo real; controle e liberdade para o usuário; consistência e padrões; prevenção de erro; reconhecimento em lugar de lembrança; flexibilidade e eficiência de uso; projeto minimalista e estético; auxiliar os usuários a reconhecer; diagnosticar e recuperar erros e ajuda e documentação.

Essas heurísticas ajudam a prevenir possíveis erros, o design na interface, ou se o site já está pronto, possibilita que seja realizada uma avaliação para corrigir os erros encontrados e para acrescentar algum item que esteja faltando ou fora dos padrões sugeridos pelo cientista Nielsen.

Acredita-se que pode ser feita uma boa avaliação heurística em alguns sites, devido a interface possuir bastante pontos positivos de acordo com  os critérios ergonômicos de Bastien e Scapin (1993), apresentando informações claras, interatividade, sistema de busca e links que podem ajudar o usuário a encontrar o que procura, a interface também diminui os passos para que o usuário realize uma tarefa no site, dentre outras ações.

Diante destas características iniciais, sugere-se realizar os testes de usabilidade de acordo com as heurísticas de Nielsen e são selecionados de 3 a 5 avaliadores para realizar as tarefas.  As avaliações foram feitas pelos integrantes da equipe que avaliaram o site, observando os critérios de avaliação que são os seguintes:

0 – Não é considerado, totalmente, um problema de usabilidade

1 – Problema apenas estético: não necessita ser consertado a menos que tenha tempo extra disponível no projeto.

2 – Problema menor de usabilidade: o conserto deste problema deverá ser baixa prioridade.

3 – Problema maior de usabilidade: é importante conserta-lo, para isso deverá ser dado alta prioridade.

4 – Catástrofe de usabilidade: é obrigatório conserta-lo, antes do produto ser divulgado.

Com isso, percebe-se que é importante fazer um trabalho como esse, pois o profissional da área de informática e multimídias deve sempre buscar qualidade ao realizar trabalhos que envolvam produção ou avaliação de interfaces e que conhecer as ferramentas ou métodos que possibilitem desde qualidades básicas como funcionalidade, confiabilidade e segurança de uso, flexibilidade, adaptabilidade e facilidade de entendimento proporcionam realizar bons trabalhos futuros.


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Confira o Tweet de @RecitoClarice: https://twitter.com/RecitoClarice/status/463486574328811520