sábado, 28 de dezembro de 2013

Compartilhem esta idéia professores!



Um pequeno texto para reflexão sobre afetividade na Escola...

Falando de Afetividade  na Escola...

Atualmente vivemos em uma sociedade complexa, imersa na tecnologia, nas redes sociais mas carente de educação e afetividade.
A cada dia percebe-se que as crianças vão crescendo sem afetividade tanto em casa, quanto na escola, há uma dificuldade em se demonstrar carinho e amor com o próximo devido ao fato de as crianças já crescerem tão imersos na tecnologia que esquecem de cultivar os valores e aprender as sobre as coisas simples da vida. 
Quando falamos em afetividade, lembramos apenas das atitudes de amor, carinho e respeito, mas no universo da escola vai muito além desse contexto.
Segundo Libâneo, os aspectos sócio-emocionais cooperam para a relação professor-aluno. Esses, de acordo com o autor, referem-se aos vínculos afetivos entre professor e alunos, bem como às normas e exigências objetivas que regem o procedimento dos alunos. 
As boas inter-relações promovem um ambiente mais agradável e com isso possibilitam a oportunidade de um processo de ensino aprendizagem mais eficaz. Boas relações se manifestam por meio de diálogo, troca, paciência, compreensão, tolerância.  
Com isso, a afetividade constitui- se então como facilitadora do processo ensino aprendizagem em que o aluno passa a ser alvo da empatia do professor, que ao apoderar se desse recurso sente- se estimulado a desenvolver uma prática pedagógica direcionada ao aluno.
A afetividade  não é somente um instrumento para garantir paz na escola ou sucesso na relação professor aluno, ela se torna uma grande aliada no combate as situações de bulliyng na escola, pois alunos carinhosos, abertos a aprender o próximo provavelmente terão poucas atitudes de violência verbal e não-verbal na escola.
Ainda há muito o que se discutir sobre este tema, este texto é apenas uma provocação do que pode ser discutido na escola para combater o bullyng e tornar mais harmônico o ambiente escolar tanto entre professor e aluno como também entre aluno e aluno.
Por: Caroline Pereira 



quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Prática Colaborativa na WEB - Uma resenha critica sobre este assunto tão atual e complexo....



Olá pessoal,

Apresento agora um dos meus trabalhos sobre este tema tão atual e complexo e que está em nosso cotidiano, pois estamos conectados em redes sociais, aplicativos e estudamos colaborativamente na web, espero que gostem.
Indico este livro pra quem tem interesse em aprofundar os estudos neste assunto, breve no blog colocarei mais referências sobre este tema!

Resenha Crítica



VALENTINI, Carla Beatris; SOARES, Eliana Maria do Sacramento(org). Capitulo 2 - Comunidade de aprendizagem: a constituição de redes sócio cognitivas e autopoéticas em ambiente virtual. In: Aprendizagem em Ambientes Virtuais – compartilhando idéias e construindo cenários - obra completa . Rio de Janeiro: Educs, s/n.


Este capítulo apresenta que as possibilidades dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) vão além da apropriação de conteúdos. Novas aprendizagens se constituem nesses contextos digitais de interação. O capitulo ressalta ainda alguns aspectos da inter-relação e da auto-organização dos aprendizes nos ambientes virtuais. Foi feito o uso da Epistemologia genética de Piaget  e da Biologia do Conhecimento, de Maturana para compreender como se constituem as trocas interindividuais. Neste estudo ainda é trazido os resultados de uma pesquisa realizada em ensino superior com AVAs.

Através de uma linguagem acessível às autoras para realizar a pesquisa se apoiaram nos pressupostos epistemológicos de Piaget e Manarana para destacar algumas implicações educacionais.

O aprender é entendido neste capitulo como a construção e a reconstrução do conhecimento e a ampliação da consciência do aprendiz. Trata-se do aprender enquanto força e energia criativa que move o aprendiz em seu processo de constituir-se. Para Piaget (1987), o aprender compõe-se em duas condições: organização e adaptação. Considera-se o aspecto do viver e conhecer, encontra-se o entendimento humano como uma máquina vivente a partir de Maturana (1999) e Maturana e Varela (1997), em que especificam o aspecto da organização comum a todos os seres, criando o conceito da autopoiese. A autopoiese define os seres vivos como sistemas que produzem continuamente a si mesmos.

O texto descreve uma pesquisa que realizou a coleta de dados em um AVA concebido para uma disciplina de um curso de graduação em Psicologia. Foram analisados dois semestres letivos, ou seja, dois grupos de alunos interagindo no ambiente virtual com essa proposta de aprendizagem.

É possível afirmar que esta pesquisa através dos fundamentos teóricos  e do estudo de caso feito procurou identificar como se constituem  as trocas interindividuais no ambiente virtual, considerando a autopoieses e os processos sociocognitivos. Para isso foram mapeadas: que interações ocorreram sob quais condições e como a estratégia de tarefas divergentes contribuiu para as trocas interindividuais nesse ambiente de aprendizagem, foi utilizado o software estatístico CHC (Classification Hierarchique Implicative et Cohésitive)

Este texto é muito interessante, no sentido de que provoca para se pensar na amplitude de sentidos que um ambiente virtual pode impactar na aprendizagem. As autoras explanaram muito bem ao assunto e se apropriaram bastante do referencial teórico dos pensadores que foram utilizados como fonte de embasamento teórico para a realização da pesquisa, que foram Piaget e Maturana.

 É uma obra excelente para os que gostam de textos referentes às experiências com Ambientes Virtuais de Aprendizagem e simpatizantes das potencialidades que a Educação a Distância pode oferecer para a aprendizagem colaborativa.

Voltando as postagens!!!



sábado, 30 de novembro de 2013

Hiperlexia...Que tal saber mais sobre esta nova síndrome que está relacionada ao autismo

Esta autora escreveu este texto sobre a hiperlexia, um texto informativo onde mostra todas as características desta nova síndrome que envolve o autismo. 

Hiperlexia

O que é?

A hiperlexia pode ser entendida como uma síndrome, que compreende sintomas como uma alta capacidade de leitura e uma espécie de obsessão por letras e números, porém acompanhada de uma espécie de retardo em outras áreas do desenvolvimento. Essa síndrome pode ser entendida a partir de três características principais: capacidade precoce de leitura, dificuldade em lidar com a linguagem oral e uma inadaptação social dos comportamentos.
Por muito tempo as crianças hiperléxicas foram diagnosticadas a partir de referenciais do autismo, uma vez que existem poucos estudos e mecanismos para o diagnóstico.
Como diagnosticar?
Algumas características podem encaminhar o diagnóstico de hiperlexia, entre elas, deve-se atentar prioritariamente para a precocidade da interação da criança com letras e números. A partir dos 18 meses, crianças hiperléxicas já começam a demonstrar uma capacidade diferenciada para identificação de letras e números, e aproximadamente a partir dos 3 anos essas crianças são capazes de reconhecer o agrupamento de letras e formar palavras, mesmo que estas não façam sentido no contexto. Assim, é provável que essa criança seja capaz de ler frases inteiras, mesmo não dominando a linguagem oral como as outras crianças de sua idade. Devemos lembrar que nem todas as crianças com hiperlexia apresentam o mesmo desenvolvimento de suas condições. Outra particularidade das crianças hiperléxicas, para a qual se deve atentar no período diagnóstico, é o apego que essas têm à rotina. Uma criança hiperlexica dificilmente aceita mudanças em seus horários e atividades, procura encontrar padrões em todas as situações.
A criança hiperléxica
A hiperlexia não é consequência de nenhum método de ensino, ou seja, a capacidade de ler da forma como se dá nesses casos não é algo ensinado, não há instruções para que a criança aja de tal forma. Essa criança simplesmente aprende a decodificar as palavras, a partir da identificação das letras e de seus agrupamentos.
O fato de uma criança hiperléxica ter dificuldades em seus relacionamentos sociais não significa que estes não devam ser encorajados. Existem inúmeros benefícios ligados à experiência dessas crianças na relação com crianças de desenvolvimento normal, entre eles destaca-se a estimulação oral. Para a criança hiperléxica, a criança normal é alguém que fala muito, mas essa interação permite que aquela reconheça os aspectos funcionais da comunicação oral.
Na escola
Algumas posições pedagógicas defendem a criação de salas especiais para hiperléxicos, uma vez que a presença de uma criança hiperléxica no grupo de alunos implica algumas alterações na rotina de professores, coordenação e alunos, por exemplo, ajustes no currículo e flexibilização do programa de ensino. Todavia, é importante tanto para crianças normais quanto para a criança hiperléxica que sejam expostas a relação com outras crianças em diferentes condições, para que possam reconhecer diferentes formas de se comunicar. Do outro lado, professores devem estar preparados para usar, de maneira criativa, a habilidade de lidar com as palavras e números, de forma que se torne realmente uma experiência valiosa para todos.
Onde encontrar mais informações?
Existem poucas publicações sobre hiperlexia no Brasil. Há alguns anos a autora Susan Martins Miller publicou, pela editora Nova Alvorada de Belo Horizonte, o livro “Lendo muito cedo”, que explica com bastante clareza as condições e implicações da hiperlexia na vida de crianças e adultos, além disso, algumas associações de pais de crianças autistas tem trabalhado para divulgar as particularidades da síndrome em seus sites, o que gera um conteúdo bastante rico em detalhes da experiência de viver com alguém hiperléxico.

Juliana Spinelli Ferrari
Colaboradora Brasil Escola

 

 

 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Um texto muito interessante sobre EAD e a visão de um grande autor da área...



O que é educação a distância (*)


Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
  
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
  
Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.
  
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
  
Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.
  
A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.
  
Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.
  
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.
  
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.
  
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.
  
As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem.
  
Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.
  
Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).
  
Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.
  
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
  
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
  
Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com interação a distância.
  
Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.
  
O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.


Bibliografia:
  
LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.
  
LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997.
  
NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.

domingo, 13 de outubro de 2013

Braisntorming...uma técnica de dinâmica de grupo que pode ajudar na elaboração de trabalhos acadêmicos



Vamos falar de Braisntorming?

O brainstorming ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.

Um Braisntorming deverá funcionar da seguinte forma:

O orientador deverá incentivar todos os participantes a expressar suas idéias livremente;
Não deverá jamais haver uma discussão na sessão de brainstorming, principalmente quando as idéias estão sendo apresentadas;
Não poderá haver julgamentos das idéias. Sejam eles pela comunicação verbal ou corporal (mímicos gestos e caretas);
Todas as idéias deverão ser escritas numa flip-chart, dando oportunidade para que todo o grupo possa avaliar as mesmas, para que se chegue a um consenso;
Antes de analisar as idéias de outrem, peça que o mesmo justifique, para que assim você possa ter uma visão e uma consciência melhor da idéia exposta.
Só será permitido agrupar ou eliminar uma idéia com a permissão do indivíduo que a expressou;
Por último, priorize as idéias com a participação do grupo.



Brainstorming passo a passo:

1- Definir o problema (note que a palavra " problema " não é necessariamente negativo - o problema pode ser " Precisar de um produto novo para a época do Natal " ou " Como usar o orçamento da empresa efetivamente durante o ano"). Escrever concisamente o problema e ter certeza de que todo o mundo entenda o problema e que esteja de acordo com o modo que foi formulado. Não há necessidade de colocar muitas restrições no problema no momento.

2. 2- Dar um tempo limite - é recomendado em torno de 25 a 30 minutos, experiências anteriores demonstram que tempo é requerido. Grupos maiores demandam mais tempo para assimilarem as idéias de todos.

3. 3- Todos tem que opinar por soluções ao problema, enquanto uma pessoa de fora escreve-as ou entra no Brainstormer. Não deve haver ABSOLUTAMENTE NENHUMA CRÍTICA DE IDÉIAS. Não importa o quanto maluca, impossível ou tola uma idéia é, deve ser escrito abaixo. Riso deve ser encorajado. Críticas não. Por que? Porque deve-se encorajar o fluxo livre de idéias e assim que os participantes da sessão de brainstorming começam a temer crítica das suas idéias, eles pararão de gerar idéias. Além disso, as idéias que primeiro parecem tolas podem provar serem boas ou conduzirem a idéias muito boas.

4. 4- Uma vez que o tempo acabou, selecionar as cinco melhores idéias. Ter certeza de que todos os envolvidos na sessão de brainstorming estejam de acordo com a escolha.

5. 5- Escrever aproximadamente cinco critérios que julgar das melhores idéias selecionadas que podem resolver o problema. Critérios devem começar com a palavra " deve ", por exemplo, "ela deveria ter valor efetivo", "ela deveria ser legal", "ela deveria ser possível de terminar antes", etc.

6. 6- Dar para cada idéia uma pontuação de 0 a 5 pontos que dependem de como se conhece bem cada critério. Uma vez que todas as idéias foram marcadas para cada critério, somar as pontuações.

7. 7- A idéia com a pontuação mais alta resolverá melhor o problema. Mas deve-se manter um registro de todas as melhores idéias e suas pontuações no caso da melhor idéia se mostrar não ser executável no momento.


Enfim, estas são algumas orientações para se usar o brainstorming, sabendo que cada orientador pode adequar a metodologia da atividade ao seu contexto, não é uma ideia fechada , mas que pode ir se modificando a todo o tempo.